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GUIDA FIALHO

PORTUGAL & BRASIL

CURSOS DA EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL

– Viver o Seu Desenho –  Desenho Humano Brasil | Méris Oliveira
– ABC do Rave- Desenho Humano Brasil | Méris Oliveira
– Cartografia do Rave – Desenho Humano Brasil | Méris Oliveira

  TREINO PROFISSIONAL

– Instrutor do Viver Seu Desenho – Alokanand Diaz del Rio

– PTL I – Sem 1 – Desenho Humano Brasil | Méris Oliveira

– PTL I – Sem 2 – Desenho Humano Brasil | Méris Oliveira

– PTL II – Sem 1 – Desenho Humano Brasil | Méris Oliveira

GERADORA MANIFESTANTE SACRAL

De todas as ciências, áreas do saber e conhecimentos pelos quais me interessei, o Desenho humano encontrou-me em 2014 e foi aquele que mais ressoou em mim e com o qual me identifiquei inteiramente.

Preciso de fazer um enquadramento. Desde muito cedo na vida, ou melhor, desde que comecei a ver-me de forma individual, como pessoa, que sempre procurei respostas aos meus anseios mais profundos, às perguntas, dúvidas e medos. Porque sempre me senti muito diferente das outras crianças, quer nos gostos, quer na forma de estar e sentir na vida, sentia-me como dizer: inadequada, como se estivesse quebrada ou partida. Como se não pertencesse aqui, como se tivesse saudades de uma “casa”, que não sabia nem onde era nem como era. Só sentia saudades, saudades de algo abstracto. Essa sensação de inadequação fez com que toda a vida procurasse respostas, na Psicologia, na Astrologia, no I-Ching, e nos mais variados conhecimentos. Contudo foi com o Desenho Humano que algo diferente e bom aconteceu. Não me recordo propriamente o que li ou quem ouvi na altura, mas lembro-me de sentir no meu corpo uma vibração diferente, muito diferente, como se de repente se tivesse feito luz e uma sensação de alivio me tivesse tomado o corpo e a mente. Estava ali a explicação para muito do que sentia, para muitos dos meus medos, para muitas das minhas perguntas. Como 1/3 que sou, (é o meu perfil), continuei a investigar e a investigar, e cada vez fazia mais sentido. Como preciso de sentir uma base sólida, precisei de tempo para investigar e para que tudo se encaixasse. E quem já está nesta viagem sabe isso, exige paciência e disciplina. Não há gratificação instantanea, como Ra bem dizia. É um processo.

Nesta viagem à minha verdadeira essência descobri imensas coisas sobre mim que me ajudaram grandemente a perceber a forma como encarava e sentia a vida. Descobrir que era Geradora Manifestante Sacral esclareceu sobre a energia que sabia que tinha em mim para responder à vida ouvindo o meu corpo, os meus “sons”, que não são nem mentais nem verbais, são os sons do sacral. Sentia-me diferente por exemplo da minha irmã projetora que não tinha acesso a estes “sons”, por tão somente não fazerem parte do potencial com que nasceu. A tomada de decisões dela era feita de forma diferente, e não tinha mal algum. Somos únicos e perfeitos nesta unicidade.

 

Outro dos ensinamentos foi perceber que na minha tomada de decisões era importante saber esperar e ser paciente para alinhar-me com a corrente de energia. É fácil? Não! É um exercício diário, que requer escuta, a escuta do corpo para a qual não não fomos ensinados nem estimulados, mas sim condicionados a pensar e agir recorrendo à mente.

Outra lição que ainda estou a aprender e se revela até dolorosa é saber, perceber e conseguir, disponibilizar somente a energia para aquilo que é correto para nós, ou para quem é correto para nós. O que também já percebi é que se agirmos de acordo com a nossa estratégia deixam de haver tantas resistências ou frições com o “outro”. Na relação com o “outro”, perceber da existência de todo este conhecimento ajudou – me a ser mais tolerante e entender que não posso só eu ser a referência. O que para mim é fácil, para outros pode ser difícil, o que para outros é fácil para mim pode ser muito difícil. Cada um nasce com um potencial diferente, que nos torna únicos, mas é também na relação com os outros, que descobrimos muitas mais coisas, até sobre nós. Por exemplo, percebi que eu consigo decidir no “agora”, consigo perceber com o meu corpo, no momento, no agora, se estou disponível para algo, seja ir beber um café, ir a um evento, comprar “aquela” casa, falar com alguém, etc. Isto é bem diferente, de necessitar de “tempo”, de tempo para decidir, de tempo para “dormir” sobre o assunto, para decidir mais corretamente. A frequência, daqueles que têm o “Plexo Solar” definido, que não opera no momento e no agora, é a de esperar pelo curso da onda emocional. Entender isto, que falamos de duas tão distintas formas de operar deu-me mais tolerância, sim. Ainda estou na viagem, e todos nós vimos com um programa e com um potencial, não precisamos de nos martirizar em tentar ser algo que não somos, ou querer alcançar algo que não está lá para nós, pura e simplesmente. Quando fico intolerante com algo tento sempre lembrar -me de todas estas diferenças, e que não somos melhores nem piores, somos únicos. Esta é a beleza de tudo.

Perceber que o meu medo angustiante de morrer sem que a minha existência tenha sentido ou propósito, provém da “porta” 28 no meu centro do baço, foi fascinante. Constatar que o meu centro da garganta definido tem vozes concretas foi constatar que existe um tremendo potencial em tudo isto. Eu tenho uma voz e é essa voz ou “vozes” que vão definir a forma como falo, escrevo, comunico e ajo. É uma mensagem e voz especifica.

 

Não posso deixar de dizer que sinto que sou abençoada por estar a ter a oportunidade de viver duas vidas, se assim, posso dizer. Há alguns anos atrás senti que a mudança que já estava a ameaçar, tinha chegado. Recordo que as viagens do trabalho/casa, durante dois anos e meio, eram passadas a ouvir audios do Ra e do John Martin. Posso dizer-vos que entrou nas minhas células. Tomei a decisão de abandonar uma carreira estável, pois não mais era para mim. Era completamente infeliz e estava esgotada. Não me arrependo e sei que foi a decisão correcta para mim, o meu sacral gritava há muito tempo que Não, e arranjei coragem para o honrar e confiar!! Nesta minha segunda vida, estou a caminhar para aquilo que sempre almejei, ser EU, diferente e única.

Um agradecimento muito especial a Ra Uru Hu, pelo legado que nos deixou, a Alokanand Diaz pelos ensinamentos e mentoria, e a Méris Oliveira – Diretora da Escola de Desenho Humano Brasil, que para além dos ensinamentos dados e amizade, me iniciou nesta viagem do auto-conhecimentto e a quem estarei sempre eternamente grata.   

Para onde quero ir? Para aquele lugar onde amamos quem somos, aceitamos quem somos, diferentes e únicos.

Guida Fialho | Ama.te 

“Se permitirmos que alguém seja quem é, e nos permitirem ser quem somos, então isso é Amor . Qualquer outra coisa é tortura”. ~ Ra Uru Hu 

 

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